segunda-feira, 15 de agosto de 2011

GRUPO DE TEATRO POLICENA GANHA SEIS PRÊMIOS NO IFESTEATRO

 
A bruxinha que era boa

Policena
Sonhar... Segundo o dicionário sonhar seria “entregar-se a fantasias e devaneios”.
Realizar... O mesmo dicionário define como “Pôr em prática; tornar real; efetuar”.
À primeira vista, as duas coisas parecem distintas, são palavras diferentes, possuem significados diferentes e representam duas coisas totalmente diferentes, nem sequer começam com a mesma letra. Mas se olharmos outra vez podemos aproximá-las, uni-las, torná-las uma só.
Impossível? Tudo é possível àquele que sonha, quem se entrega a um mundo de fantasias, sabe como torná-las real.
Em 2005 o sonho tornou-se real, gerado e concebido no nosso coração e alma, nasce em um parto difícil e trabalhoso, o nosso mais doce e delicado filho: o Policena.
A bruxinha que era boa
A primeira fantasia a vir à tona é o “Santo Inquérito”.  Quem não se comove com a mocinha condenada injustamente à morte por um padre, que na fraqueza de se perder em não assumir seus próprios sentimentos, faz da condenação da mulher amada a sua própria pena?  Era época de inquisição e de caça às bruxas.  Até o amor poderia ser visto com medo e receio. Acusada de bruxaria injustamente, Branca “enfeitiça” o público, que anseia para ela um final feliz e sofre quando este não acontece. Em vez disto, Branca se vai, doce e bela assim como sua história.

A bruxinha que era boa

Quem se comoveu com a história da mocinha se deliciou então no ano seguinte, com a história de um moço sabido, convencido e sortudo, que fez brotar água no nordeste, deu nó em pingo d’água, se livrou do diabo, fez do céu uma zona e enrolou até a Compadecida. A comoção causada por dois amigos que se amam, se respeitam e não se largam, sabem os defeitos um do outro mas se protegem assim mesmo. Em meio a um sertão devastado, trazem consigo uma tropa composta por padre, bispo, padeiro, coronel e tudo mais, mostrando que se a vida te dá um sertão faça da alegria a sua combustão. E assim, misturando humor, imaginação e uma dose de realidade surge  Auto da Compadecida em 2006.

A bruxinha que era boa

No entanto 2006 teria, para nossos sonhadores, outra surpresa por demais agradável. Ouvimos desde pequenos nossos pais nos contar histórias de bruxas que são más, que enfeitiçam e matam. Mas veja só! outra vez a fantasia ganha asas e a bruxinha que eles nos apresentam é na verdade uma bruxinha boa e as crianças ganham lugar na barca dos sonhos; junto com eles vão participar de um festival na capital do estado. Aportando em Belo Horizonte com A Bruxinha que era Boa”, o Policena surpreende mais uma vez. Volta para casa levando troféu de melhor cenário, e é indicado a mais sete categorias arrebatando corações no Festival Estudantil de Teatro.
Em 2010 uma nova montagem de Auto da Compadecida concorre no 1º IFesTeatro realizado pelo IFET Campus Barbacena, e a capacidade de arrebatar corações se comprova; o Policena leva para casa sete prêmios incluindo o de melhor espetáculo.

A bruxinha que era boa
Este ano foi a vez de trazer o sonho de volta com a história de Ângela A Bruxinha que era boa” e o Policena levanta a bola da imaginação  participando mais uma vez do IIFesTeatro, fazendo com que as crianças da sua própria cidade, sonhem e se deliciem com um maravilhoso conto de fadas em que as fadas não aparecem. Levando desta vez seis prêmios dos oito a que concorria o Policena é mais uma vez o melhor grupo e tem o seu espetáculo escolhido pelo público e pelos jurados como o melhor da competição.
Para vocês agora, sonhar e realizar ainda parecem distantes?


A bruxinha que era boa
Se a resposta for sim, venha assistir um espetáculo do Policena, pois para eles, realizar sonhos é a coisa mais fácil do mundo.

Escrito por: Anna Carolyna Barbosa (Alguém que sonha com o Policena).
O auto da compadecida

O auto da compadecida


 
 




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