Reescrita de Carlos Drummond de Andrade
Infância
Em um dia de manhã, meu pai montava no cavalo e ia para o campo, lá em casa minha mãe ficava cosendo, cuidando do meu irmão pequeno que dormia. Eu sozinho entre as mangueiras lia a história de Robin Hood e Peter Pan.
No meio dia, em um sol escaldante minha mãe me chamava para o almoço, almoço gostoso, arroz branco igual as nuvens do céu e feijão preto igual carvão queimado.
Minha mãe ficava cosendo olhando para mim:
-Psiu, não acorde o menino.
Para o berço onde passou o mosquito eu dava um suspiro e um belo sorriso.
Lá longe meu pai trabalhava no mato sem fim, ele campeava.
Eu não sabia que minha história era mais bonita quanto a de Peter Pan.
Liliane Aparecida da Silva 3º 2
Assalto
Em uma feira, uma gorda senhora se revoltou contra o preço do chuchu, gritando:
-Isto é um assalto!
Aconteceu uma correria, e começaram os rebuliços, daí a pouco já se falavam que era um assalto ao banco.
-Assalto!Isto é um assalto! –continuava a senhora a afirmar, aumentando ainda mais a confusão.
O mal entendido continuava causando mais rebuliços, até o ônibus parou para saber o que estava ali acontecendo, quando ver, outro ônibus pararam, entupindo a rua e de repente começam a gritar:
-É bom assim, que com as ruas bloqueadas eles não conseguem fugir.
-O bando está sendo chefiado por uma mulher!
-É uma gorda! E ela está com uma metralhadora!
-Deve está a procura de um marido!
-Isso não é hora de brincar. Olhe ! Já está correndo até sangue!
-Não, isso não é sangue, é tomate!
Agora , já corria a notícia de que o assalto era em uma joalheria e que morreram, no mínimo, duas pessoas.
De repente, foi um deitar no chão geral, um caído por cima do outro, pensavam que o que viram era uma metralhadora, mas na verdade era uma matraca, que um menino tocava.
Então, aparece a senhora gorda, muito vermelha, ainda protestando:
-É um assalto! É um verdadeiro assalto, chuchu por aquele preço!
Andreleia Mª Santos 3º 1
A eleição diferente
A história fala sobre eleições muito diferente da que temos hoje em dia. Uma das seções era na praia, onde se via moças de biquíni e os rapazes de short, e cada um ganhava um sorvetinho italiano, ao votar. Quando dava vontade eles davam um mergulho para relaxar.
Outra seção que funcionava dentro de um cinema onde votavam os eleitores mais discretos. E outra que funcionava no alto do Pão de Açúcar e o mais interessante era que os passarinhos que levavam no bico o material da eleição.
Géssica Jaine de Jesus 3º 1
A cabra e Francisco
Normalmente, tratamos nossos bichinhos de estimação como humanos; e desta vez um certo humano foi surpreendido.
Era tarde da noite, ruas sem movimento, hospital em silêncio e ... de-re-pen-te... uma cabrinhamans e malhada, aparece em frente ao hospital, e, detalhe esperava por atendimento.
O porteiro ficou admirado! E imaginando estar sonhando, fala um monte de bobeira, até que a cabrinha o encoste e ele perceba que o sonho era real.
Ele a manda embora, mas, não obtém sucesso, a bichinha volta e espera por cuidados, porém o porteiro não compreende; só depois ele percebe que a pobre cabrinha esta baleada.
Querendo solucionar o problema, pensa em pedir ajuda para os médicos, mas logo imagina, que eles não o ajudariam a resolver então... ser o próprio médico.
A cabrinha deixa-se operar, com uma enorme serenidade. Seus olhos demonstram ao porteiro uma imensa gratidão.
O porteiro resolve então dar um nome a cabrinha e este seria Marcolina, que era o nome de sua cabrinha de infância. O porteiro começa conversar com a cabrinha, e quando ela começa a responder, ele não percebe, mas depois... toma um tremendo susto, cabra falando!
Pois bem, damos tanto valor aos bichinhos achando que eles são humanos, que eles mesmos
Acreditam na situação, pensando que eles são os humanos e as pessoas os bichinhos.
Bruna Cruz 3º1
Diploma
-Olhe um diploma. Toda mãe quer um diploma!
Atrás de um edifício, se reuniam vários vendedores. Um rapaz chegou perto da banca de diplomas. Pediu para pegar um , enquanto o vendedor continuava a gritar.
O rapaz olhou o papel com atenção e perguntou:
-Onde coloca o retrato?
-Que retrato? – perguntou o camelô.
- O meu, para minha mãe.
-Ah, entendi, o senhor quer dar um retratinho seu a sua mamãe. Muito bem, coloque sua foto nas costas do diploma está bem?
Tímido, o rapaz perguntou:
-Mas se ela colocar o diploma no quadro, a fotografia vai ficar escondida?
-É só pendurar o quadro de costas.
-Aí não. Eu quero colocar o meu retrato junto com as escritas.
-Problema resolvido, cola a foto neste canto, que fica legal.
O rapaz colocou a foto sobre o diploma. Olhou e disse:
-Não cabe.
-Cabe sim, ficou ótimo.
-Mas está tampando as escrita.
-Só umas letrinhas. Sua fotografia compensará a falta.
O rapaz estava indeciso. Mas sabia que a mãe merecia, e com o retrato o diploma seria autêntico.
O camelô perguntou:
-Vai levar? Querendo muito fazer negócio.
-Vou. Eu corto um pedaço do retrato e assim não tampará as palavras. Como faço para enviar para Inajaroba?
-Mas, onde fica isso?
-Em Sergipe.
-Olha, envia pelo correio.
-Vai chegar todo amassado.
-Vai na papelaria e faz um embrulho.
-Moço, me faz um favor? Leia para mim?
-Com prazer – e leu com ênfase para todos ali, a declaração de amor de um filho à sua mãe, em forma de diploma.
Geisiely Cristina 3º 1
Declaração de amor com outdoor
Declaração de amor em outdoor conta a história de um marido muito apaixonado pela sua esposa, que é casada à 10 anos. No dia do aniversário de casado ele resolve fazer uma surpresa para sua esposa, colocando no outdoor todo seu amor.
A população logo assustou porque não era um outdoor de publicação de cigarro ou de alguma marca e sim uma declaração de amor. Todos começaram a criticar aquela atitude, e fato daquela atitude porque ainda existia amor.
No fim ele se sente muito feliz por ter mostrado para todos o seu amor pela sua esposa e mostrado que não abre mão dela por nada.
Ana Carolina Rodrigues 3º 1
Esparadrapo
A história é contada num restaurante de bairro simples, mas bem organizado e com preços ótimos.
O dono dele é muito simpático e agradável, gosta muito de conversar com os clientes. Foi numa dessas conversas que o cliente perguntou que horas eram. Ele foi muito educado dizendo que não tinha relógio e ninguém dali também não teria. O cliente ficou assustado com o fato, e perguntou porquê.
O dono disse que estava avisando todos os clientes para não irem de jóias, relógio, dinheiro. Que se precisassem eles iriam até a casa do cliente receber. O dono continuou. É que semana passada eles foram assaltados e levaram tudo. Os ladrões queriam o cofre, mas o dono falou que não tinha. Então, a mulher assaltante atirou na direção da cabeça dele. Ele abaixou e sua sorte foi que acertou a estrela de esparadrapos que estava na parede.
O dono foi procurar socorro à polícia, procurando mais segurança ao seu estabelecimento. Mais a polícia disse que ele mesmo deveria colocar mais segurança com outros métodos.
O dono ficou indignado com a atitude da polícia.
Na verdade ele percebeu que teria que ter um estoque de esparadrapos.
Jéssica Nathália 3º 2
“Chatear” e “encher”
Um amigo me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”.
Chatear é assim: Você telefona para um escritório qualquer na cidade.
Você telefona e diz:
-Poderia chamar o Valdemar?
- Não tem nenhum Valdemar aqui.
E passa um tempo você liga de novo.
- Valdemar pó favor?
- Não tem nenhum Valdemar aqui.
E você liga outra vez.
- Chama o Valdemar para mim?
-Eu já disse que não tem nenhum Valdemar aqui.
-Mas ele disse que trabalha ai.
-Não tem nenhum Valdemar aqui.
E você espera um pouco e liga de novo e ...
-Valdemar está ai?
-Não tem Valdemar aqui.
Até aqui é chatear. Para encher você espera mais dez minutos, faça nova ligação.
-Quem fala?
-Aqui é o Valdemar, alguém ligou para mim?
Dayana Cristina 3º 2
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